Dia do Nordestino

MULHER NORDESTINA

Tens o gosto do mel da rapadura.
Tens o cheiro do cuscuz a cuscuzeira.
Tens a voz da asa branca cantadeira.
Tens do doce de caju toda doçura.
És bonita, abonitada, frágil e dura.
Arretada, invocada, verdadeira.
Boniteza lá de nois, tão brasileira.
Deus foi bom e caprichou quando fez ela,
fabricou uma mulher tão linda e bela
que eu não troco por nenhuma estrangeira.

-Bráulio Bessa

SEMANA CULTURAL 2016 - ESCOLA ROSENILDO FERNANDES DE OLIVEIRA

Olimpíadas e Folclore Brasileiro

Aula sobre Xadrez - Turma do 8º Ano

O xadrez ensina: a previsão, a circunspecção, a cautela e a esperança.

 O xadrez desenvolve: o raciocínio, o senso de estratégia e tática.

O xadrez  exige: atenção, silêncio, concentração e paciência.

Artes do aluno Gustavo

Quadrilha Junina Asa Branca - Alunos da Escola Rosenildo Fernandes de Oliveira

🤔 Reflexão

📐Fórmulas

Perímetro e Área

Gincana Matemática

Turmas: 7º, 8º e 9º anos

📷 Fotógrafa Adrielle Soares

Elenco da Peça Teatral do Dia das Mães

Tipos de Mães - Peça Teatral

Peça Teatral - Tipos de Mãe

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL ROSENILDO FERNANDES DE OLIVEIRA

SÍTIO LAGOA DE DENTRO – JACARAÚ/PB

TIPOS DE MÃE

NARRADOR (LUCAS): As mães, em geral, recebem no seu dia, muitas homenagens, presentes e beijos dos filhos. Isso é bom e justo, mas não é tudo. Hoje, em nossa apresentação, queremos dar-lhes a oportunidade de meditar na grande responsabilidade que Deus colocou em seus ombros, de formar personalidades.
Assim Mães, façam uma honesta autocrítica, à medida que tentarão descobrir se pertencem a alguns dos tipos de mãe que serão apresentadas numa pequena representação.
Vamos conhecer, primeiramente, a “mãe possessiva”.

MÃE POSSESSIVA(KALLINE): (entra pisando forte, um tanto arrogante) Me chamam de mãe possessiva porque não dou muita liberdade aos meus filhos para escolherem as coisas. Eles são MEUS filhos, e só EU sei o que é melhor para eles.
JUSSARA: Mãe eu já vou para o aniversário da Aninha, tá bom? A senhora vai me dar dinheiro para comprar o presente dela?
MÃE POSSESSIVA (KALLINE): (olha para sua filha da cabeça aos pés) Ah, JUSSARA! Com esse vestido, não! Vai vestir o azul e calce as sandálias brancas. EU sei muito bem o que você deve vestir. E quanto ao presente, EU vou à loja comprá-lo.
JUSSARA: Eu queria levar um perfume, mãe.
MÃE POSSESSIVA (KALLINE): Que perfume que nada! Você vai levar uma caneta. EU sei o que é melhor para a Aninha.

(JUSSARA sai decepcionada)

MÃE POSSESSIVA (KALLINE): EU não vou deixar MINHA filha fazer o que quer. EU sei o que é melhor para ela.
(Sai a mãe possessiva)

NARRADOR (LUCAS): Saibam vocês, mães, que estão nos ouvindo agora, que, passado alguns anos, JUSSARA, a filha da “mãe possessiva”, ficou uma jovem frustrada, insegura na vida, incapaz de tomar qualquer decisão ou iniciativa. JUSSARA gostou de um rapaz e casou-se. Depois de algum tempo começou a desarmonia no lar, pois o marido não suportou ter uma esposa que não sabia tomar decisões, não tinha fibra nem maturidade para dirigir o lar e educar os filhos, e terminou abandonando-a.

Aí vem a “mãe displicente”. O que nos dirá ela sobre a educação que dá aos seus filhos?

MÃE DISPLICENTE (JOSILMA): (entra com ar indiferente e arrastando os pés) Dizem que sou a mãe displicente porque não ando atrás dos meus filhos reparando com quem brincam ou as roupas que usam, nem se vão à Escola ou ficam na rua brincando. A Escola tem os Professores para ensiná-los.

GUSTAVO: (entra com uma mochila de escola) Mãe, me ajude fazer o trabalho da escola! Preciso de cartolina, canetinha, régua, cola, tesoura...

MÃE DISPLICENTE (JOSILMA): Fazer um cartaz, Gustavo? Eu nunca fiz um cartaz em minha vida! Pede pra um colega ou sua professora te ajudar!

GUSTAVO: Mãe, me ajude então a resolver esses problemas de Matemática?

MÃE DISPLICENTE (JOSILMA): (impaciente, levando as mãos à cabeça, interrompendo seu filho) Ih!... Gustavo! Isto é com o seu pai, que ele é bom em matemática.

(Gustavo sai choramingando)

MÃE: É isso mesmo! Podem me chamar de displicente que eu não ligo! (sacode os ombros) Eu não posso fazer tudo o que eles querem, mas garanto que amo muito os meus filhos!
(Sai a mãe displicente)

NARRADOR ( LUCAS): Sabem, Mães, o que aconteceu com Gustavo, o filho da “mãe displicente”? Sentindo falta do companheirismo de sua mãe, que não conversava com ele, não se interessava pelos seus problemas de escola, Gustavo procurou lá fora amigos para lhe fazerem companhia. Essas amizades nem sempre foram edificantes e, um dia, encontrou um grupo de “usuários de drogas”! A “mãe displicente” está sofrendo porque perdeu o filho para as drogas.

O que nos contará agora a mãe serviçal?

MÃE SERVIÇAL (MIKARLA): (entra usando um avental, onde enxuga suas mãos; fala lentamente e com a voz cansada) Me chamam de mãe serviçal, porque vivo pra servir meus filhos. Não quero que meus bichinhos façam nada em casa! Eles já estudam tanto, pobrezinhos!

ADILSON: (entra arrogante e gritando) Ei, mãe, a senhora não passou a minha blusa! Eu não disse que queria ela pra hoje?

MÃE SERVIÇAL (MIKARLA): Desculpe, ADILSON! Hoje eu estava tão cansada que...

ADILSON: (interrompe rapidamente) Ah, mãe! Isso não é desculpa! A senhora teve tempo para assistir a novela...
(O filho sai batendo os pés todo nervoso)

MÃE SERVIÇAL (MIKARLA): Desculpe meu filho, vou passar agora! Ah, eu não tenho tempo para vaidades... tenho que cuidar dos meus filhos!
(Sai a mãe serviçal limpando as mãos no avental)

NARRADOR (LUCAS): E o filho da “mãe serviçal”? O que aconteceu com ele? Querem saber, Mães? Ele ficou cada vez mais autoritário e mandão, exigindo tudo de sua mãe. Adilson não lhe tinha qualquer consideração, antes a tratava como uma simples empregada. Mais tarde, casou e, agora, quer dominar a esposa submetê-la aos seus caprichos. Ela não se sujeita e, por isso, vivem brigando diante dos filhos. O lar deles está em crise, em vias de desmanchar-se.
Está chegando a “mãe complacente”. Vamos ouví-la.

MÃE COMPLACENTE ( JOSÉLIA): (entra sem pressa, sorridente, com ar de que acha tudo bom) Me chamam de mãe complacente porque sempre perdoo as falhas dos meus filhos. Não os castigo, nunca os repreendo e jamais digo “não”. As vezes as tias dizem que meus filhos são cheios de vontade e que nunca obedecem. Ah, elas não entendem a educação que dou para meus filhos.

RAYSSA: Mãe, eu joguei a dentadura da empregada no lixo e ela ficou furiosa!

MÃE COMPLACENTE ( JOSÉLIA): (dá uma risadinha) Não tem nada, não, Rayssa. Eu dou outra pra ela!

RAYSSA: Eu também desmanchei seu relógio. Queria saber como era lá dentro.

MÃE COMPLACENTE ( JOSÉLIA): Tá bom, Rayssa. Não se preocupe, o papai compra outro!
(Rayssa sai pulando de alegria)

MÃE COMPLACENTE ( JOSÉLIA): Que gracinha! Como ela é inteligente!
(Sai a mãe complacente)

NARRADOR ( LUCAS): Que coisas tão tristes aconteceram com Rayssa! A menina que a “mãe complacente” nunca repreendeu, nem encaminhou nos caminhos dos estudos, tornou-se uma jovem indisciplinada, anarquista, que não respeita o direito dos outros, nem sabe o que é lei e ordem. Impulsiva, ela faz o que bem quer, sem pensar nas consequências. Por causa dos seus atos desordeiros, já andou até envolvida com a polícia. Rayssa é grande amargura para o coração de sua mãe.
Escutem, agora, Mães, o que vai dizer a “mãe sensata”. Ela está chegando.

MÃE SENSATA (MARILEIDE): (entra com ar tranquilo e feliz) Me chamam de mãe sensata porque procuro educar meus filhos com princípios, também exijo que façam algumas tarefas em casa. Repreendo quando estão errados e os ajudo a fazer boas escolhas.

FILHA¹ (ANIELLE): Mãe, já fiz a lição de casa, posso brincar?

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Pode sim, mas antes vá buscar a lição que quero dá uma olhada.

FILHA¹ (ANIELLE): Olha aqui,mamãe...

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Ok. Agora pode ir brincar...e chame a sua irmã pra ir com você.

FILHA¹ (ANIELLE): Tá bom mamãe.

FILHO² (JOYCE): Mãe o que vou dá de presente para o aniversário da Aninha? Eu queria levar um perfume, o que a senhora acha?

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Tudo bem, quando o seu pai chegar vocês irão escolher.

FILHO² (JOYCE): Tá certo mãe, vou aguardá-lo no meu quarto.

FILHO³ (ADAILTON): (entra com uma mochila de escola) Mãe, me ajude fazer o trabalho da escola. Preciso de cartolina, canetinha, régua, cola, tesoura...

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Ajudo sim meu filho, vamos fazer juntos... Mas, só daqui a pouco, pois vou terminar de arrumar a casa.

FILHO³ (ADAILTON): Ok mãe. Então vou esperar a senhora na sala.

FILHO⁴  (GABRIEL): Ei, mãe, a senhora não passou a minha blusa! Eu não disse que queria ela pra hoje?

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Não foi possível passar essa. Mas esta outra está passada e também ficará bem em você.
(O filho recebe a blusa...)

FILHO⁴  (GABRIEL): A senhora tem certeza ?

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Tenho sim...ficará ótima.

FILHO⁴  (GABRIEL): Então, tá certo ... Já que a senhora tá dizendo.

FILHO⁵(MATHEUS): Mãe, eu xinguei a empregada. E ela ficou furiosa.

MÃE SENSATA (MARILEIDE): Você sabe que isso é errado. Então você ficará de castigo, sem o futebol do final de semana. E agora vá e pede desculpas a ela.

FILHO⁵(MATHEUS): Mas mãe, logo o futebol...

MÃE SENSATA (MARILEIDE): O futebol sim. Pra você aprender... Rumn...

NARRADOR ( LUCAS): A mãe sensata consegue encaminhar de maneira satisfatória todas as situações vivenciadas pelas mães anteriores, demonstrando que é possível estabelecer um diálogo e harmonia em família sem perder a autoridade. E você, com que tipo de mãe se parece?

MOMENTO FINAL

( Em dupla, voltam para o pátio e falam a frase a seguir... )

MÃE É... – Kalline e Mikarla

AMIGA – Adilson e Marileide

COMPANHEIRA –  Anielle e Gabriel

RESPONSÁVEL – Matheus e Joyce

ESPECIAL – Josilma e Adailton

DEDICADA – Gustavo e Rayssa

AMOROSA – Jussara e Josélia

Feliz dia das MÃES!!! – Todos

Peça teatral - Sentido da Páscoa

Peça Teatral 2016 - Sentido da Páscoa

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL ROSENILDO FERNANDES DE OLIVEIRA

SÍTIO LAGOA DE DENTRO – JACARAÚ/PB

SENTIDO DA PÁSCOA

NARRADORA: Observaremos agora a primeira família na preparação de um almoço de Páscoa.

1º ATO ( FAMÍLIA 1)

KALINE COUTINHO (MÃE) - Me ajude a conferir se não esqueci de alguém:
2 ovos das princesas – ANIELE e LUDMYLLY

1 ovo dinossauro – DUDU, ele adora dinossauros.

ISMAEL (PAI) – E o que vamos comer?

KALINE COUTINHO (MÃE)  – Peixe, claro. Na Páscoa não se come carne. Fiz aquele bacalhau especial que aprendi na TV.

ISMAEL (PAI) – Eita, lembrei agora que preciso ir ao comércio.

KALINE COUTINHO (MÃE)  – Então vai fazer isso rápido, que você ainda tem que buscar as crianças no Clube.

ISMAEL (PAI) - Não se preocupe com isso, irei ao comércio e na volta trago as crianças.

NARRADORA: O pai sai para buscar as crianças no clube.

Neste momento a segunda família se prepara para o almoço de Páscoa.

1º ATO ( FAMÍLIA 2)

MARILEIDE - Me ajude a organizar a mesa para o almoço, pois as crianças já estão chegando da igreja. Que bom que estamos mais uma vez comemorando a ressurreição de Cristo em família.

ADILSON – É mesmo, e nossas crianças já estão entendendo o verdadeiro sentido da Páscoa.

MARILEIDE – Pena que muitas famílias não conseguem entender esse sentido e apenas veem como mera comemoração.

ADILSON – É verdade.  (Marileide e Adilson continuam arrumando a mesa, aguardando a chegada dos filhos)

2º ATO (FAMÍLIA 1)

NARRADORA: Na casa da primeira família o pai chega com as crianças ...

KALINE COUTINHO (MÃE)  – Que bom que vocês chegaram! Vamos servir o almoço. Mas antes eu tenho uma surpresa pra vocês...

FILHOS - Oba vamos ganhar ovos de Páscoa!!

KALINE COUTINHO (MÃE) - Esse é pra você Aniele .

ANIELE – Oba é das princesas. Adorei mamãe.

KALINE COUTINHO (MÃE)  – Mylly, esse é o seu...

MYLLY – Das princesas de novo mamãe!

KALINE COUTINHO (MÃE)  – O de Dudu é especial ...é dos dinossauros.

DUDU – Eu não sou mais criança mãe.

KALINE COUTINHO (MÃE)   – E esse ovo...é pra você meu amor

ISMAEL (PAI) – Obrigado, eu também tenho um pra você.

KALINE COUTINHO (MÃE) - Então, vamos almoçar.

( Almoçam e saem cada um pra um local diferente)

2º ATO ( FAMÍLIA 2)

NARRADORA: As crianças chegam.

MARILEIDE – Como foi na igreja?

JOSILMA – Foi bom mamãe. O ato religioso destinado as crianças.

ADAILTON – Foi feito uma pregação do verdadeiro sentido da Páscoa.

JUSSARA – Realmente, a Páscoa é a ressurreição de Cristo e não apenas a figura do coelhinho que traz o chocolate.

ADILSON – Que bom que vocês estão pensando dessa forma.

MARILEIDE – Mas isso não impede de nos confraternizar, pois a Páscoa significa vida, e vida tem que ser vivenciada em família. Por isso, providenciamos algo pra vocês.

JUSSARA - Obrigada mãe. Eu fico triste com a Aniele, pois quando digo que recebo barrinha de chocolate ela fica zoando porque não ganhei ovos de Páscoa.

JOSILMA - Que pena que ela não consegue entender o verdadeiro sentido da Páscoa.

MARILEIDE – Vamos almoçar. Mas antes faremos uma oração de agradecimento.

( Fazem a oração, almoçam e em seguida vão a sala e ficam conversando)

NARRADORA - Percebemos aí uma família centrada no consumismo que não consegue visualizar o verdadeiro sentido da Páscoa. Enquanto a outra consegue se confraternizar , mas sem perder o verdadeiro sentido da Páscoa. Que cada um busque dentro de si o real significado da ressurreição de Cristo.

KALINE e MARILEIDE - Páscoa é Ressurreição.

LUDMYLLY e JOSILMA - E hoje é dia de renascer.

ISMAEL e ADILSON - Dia de perdoar.

DUDU e ADAILTON - Dia de plantar.

ANIELE e JUSSARA - Hoje é dia de despertar a vida nova.

TODOS - FELIZ PÁSCOA!!!